MARCOS ARAKAKI
Considerado um dos mais expoentes regente brasileiros de sua geração, o paulista Marcos Arakaki teve seu talento reconhecido a partir de 2001, quando venceu o I Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes, promovido pela Orquestra Petrobras Sinfônica, realizado no Rio de Janeiro. Desde então tem dirigido regularmente as principais orquestras sinfônicas brasileiras, além da Orquestra Filarmônica de Buenos Aires, de Karkhiv na Ucrânia, a Boshlav Martinu na República Tcheca, a Orquestra Sinfônica de Xalapa e da Universidade Autônoma no México.
Colaborou com artistas tais como os pianistas Sergio Tiempo , Gabriela Montero, Anna Vinitiskaya, Sofya Gulyak Ricardo Castro e José Feghali, os violinistas Pinchas Zukerman, Rachel Barton-Pine, Chloë Hanpslic e Luis Fílip; o contrabaixista Günter Klauss, o clarinetista Eddie Daniels, o trompista/trompetista David Gérrier, o violonista Yamandú Costa, além de parcerias com músicos populares dentre eles: Sivuca, João Donato, Ivan Lins, Fafá de Belém e os atores Dira Paes, Zezé Polessa, Edwin Luisi e Sandro Christopher, dentre muitos outros. Regeu em dezembro de 2015 a montagem do ballet Cinderela, com o Ballet do Teatro Guaíra e a Orquestra Sinfônica do Paraná.
Marcos Arakaki concluiu o bacharel em música pela Universidade Estadual Paulista – UNESP e o mestrado em regência orquestral pela University of Massachusetts. Participou do Aspen Music Festival and School (2005), nos Estados Unidos, recebendo orientações de David Zinman e tambem de masterclasses com os maestros Kurt Masur, Charles Dutoit e Sir Neville Marriner.
Entre 2007 e 2010, trabalhou como regente titular da Orquestra Sinfônica da Paraíba e regente assistente da Orquestra Sinfônica Brasileira. Como regente titular, Arakaki promoveu a reestruturação da Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem entre os anos de 2008 e 2010, recebendo grande reconhecimento da crítica especializada e do público na cidade do Rio de Janeiro.
Em 2009, Marcos Arakaki recebeu o Prêmio Camargo Guarnieri, concedido pelo Festival Internacional de Campos do Jordão. À frente da Orquestra Sinfônica Brasileira, gravou em 2010 a trilha sonora para o filme Nosso Lar, composta por Philip Glass.
Marcos Arakaki é o regente associado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2011 e contribui de forma decisiva na formação de novas platéias e na difusão da música de concertos, através de turnês e concertos em praças e didáticos, além de ter feito a estréia mundial de 50 obras sinfônicas.
Fez sua estréia com a Orquestra Sinfônica do Paraná em 2001 regendo-a novamente em 2002, nos últimos anos tem colaborado continuamente com a OSP em concertos em Curitiba, Foz do Iguaçu, Londrina, Apucarana, Maringá e Arapongas.